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Artigos  da  Angela  Torii

O processo de aprendizagem de qualquer idioma compreende quatro etapas, concomitantes, que são:


1 – A aquisição de um vocabulário básico. Cerca de 3.000 / 3.500 palavras e a ordem que essas palavras são colocadas nas frases/sentenças/orações, que é a gramática;

2 – A compreensão escrita do idioma: leitura e escrita com compreensão do que está escrito e/ou do que se escreve;

3 – A compreensão oral do idioma: o que é falado pelo nativo do idioma ou não, na velocidade que o idioma é falado;

4 – Falar apropriadamente, com fluência; fazendo-se compreender. 

A primeira etapa, como o nome já diz, corresponde ao curso Básico, em qualquer curso e, vem junto com a etapa dois: ler e escrever. É a parte mais fácil.

As etapas 1 e 2, são realizadas através da visão. São 23 símbolos gráficos (letras do alfabeto) que combinados representam um objeto/ação, etc., em nosso idioma e tem seu correspondente no outro idioma. Basta apenas fazer a correspondência, ou seja, guardar como as letras são rearranjar no outro idioma para representar o mesmo objeto/ação, etc. Ex. mesa  table

Já a etapa 3, “Compreensão oral do idioma”, acontece através da audição. O cérebro necessita “decodificar” os sons relativos a cada objeto/ação, etc. e é por isso que é muito importante que se aprenda a pronunciar as palavras corretamente, bem como onde juntá-las/contraí-las, em uma frase/sentença/oração, sem o que há bloqueio na comunicação. 
Exemplo: 
Português: copo de água  [copu d’água]
Inglês:glass of water[glás ovuóter or glés ovuórerAmerican} 

A etapa 4 é uma consequência das anteriores. Se você aprendeu a pronunciar corretamente e a fazer os links[juntá-las/contraí-las], você vai se fazer entender e compreender o que é falado, na velocidade que é falado. Caso contrário não. Haverá bloqueio na comunicação pois, o seu cérebro não vai conseguir decodificar o som que está ouvindo e vice versa. 
Exemplos: 
1)Daughter [dó ter] = filha
2)I live in Brazil [ái lêvin Bra sil] = eu moro no Brasil
3)I leave in Brasil [ái lívin Bra sil] = eu saio no Brasil

Algumas pessoas que não moram em São Paulo têm me pedido para indicar um bom curso de inglês. Para poder avaliar onde estudar é importante compreender como acontece o processo de aprendizagem, que está acima.

A maioria dos cursos, tem um cronograma a seguir. O professor tem que dar determinado conteúdo por aula e ele não pode “perder tempo”. Mas o conteúdo sem fixação não leva a lugar algum. Informe-se a esse respeito.

É importante também avaliar, entre outras coisas, o material adotado.

Eu trabalho com material importado, da Cambridge University Press, onde 
• em cada Unidade é ensinado onde fazer os LINKS;
• em cada Unidade os diálogos são feitos na velocidade em que a língua é falada e vão crescendo em nível de dificuldade, à medida que o aluno avança em seus estudos;
• a cada duas Unidade tem um Progress Check, para o aluno verificar se ainda precisa estudar mais, e o que, dos itens estudados;
• e já prepara o aluno para a prova de Proficiency como TOEFL/TOIC, etc, caso ele necessite fazer no futuro.

Um forte abraço a todos e até qualquer hora...

Angela Torii

Essa questão é muito interessante. Nas “dicas” que tenho escrito, tenho procurado “quebrar” alguns “mitos” sobre o aprendizado da língua inglesa e “clarear” por que muitas gente não consegue ter fluência nesse idioma.


A meu ver, um dos motivos é que as pessoas entram para um curso de inglês como entram para outra escola qualquer. Em qualquer curso regular, da Escola Fundamental à Faculdade, se houver uma frequência de 70% das aulas e conseguir a média para “passar”, elas conseguem o DIPLOMA.

No curso de inglês, procedem da mesma forma para conseguirem o CERTIFICADO DE CONCLUSÃO DO CURSO. Uma boa parte dessas pessoas percebem, depois de alguns anos de estudo, que até conseguem ler mas têm dificuldade em compreender a língua, principalmente falada pelo nativo, na velocidade que lhe é peculiar.

Um dos motivos é que falta vocabulário e domínio de certas estruturas da língua. Os 30% que ficaram faltando em cada etapa de aprendizado, que geralmente é semestral, acaba sendo um grande fator de limitação no final do curso.

Então elas generalizam que NUNCA vão conseguir falar e compreender esse idioma. Não percebem que esse conteúdo que faltou, é um dos fatores que limita a sua compreensão e fluência no idioma. Quando vão falar “faltam palavras” (vocabulário), e sentem-se inseguras na hora de formar as sentenças (gramática).

Nas “dicas”, falo como é importante “responsabilizar-se” pelo próprio processo de aprendizado. Frequentar um curso de inglês, nos moldes de uma escola regular, não assegura a ninguém sair de lá com fluência. No aprendizado de um idioma se faz necessário a assimilação de 100% do vocabulário e da gramática ensinadas e, que faz parte da grade de ensino.

Percebam que falei acima que “um dos motivos” é esse. Já falei sobre outros em artigos anteriores.

Então ouvem pessoas, que se dizem experts em inglês, dizerem que - PARA FALAR EM INGLÊS TEM QUE PENSAR EM INGLÊS - e passam a reforçar essa crença limitante, dizendo que nunca vão conseguir PENSAR EM INGLÊS.

Esse é mais um “Mito”, um fator limitante, pois O PENSAMENTO NÃO TEM IDIOMA. 

Um poliglota pode colocar o pensamento que lhe vem à mente nos diferentes idiomas que ele domina. O PENSAMENTO é uma ideia que nos chega à mente e que transformamos em palavras, quando falamos, ou em escrita, quando escrevemos, seja em que idioma for.

Que esse não seja mais um fator de limitação em sua vida. Saiba que depende somente de você dominar esse idioma ou qualquer outro que queira aprender.

Se precisar, procure um profissional Coach para ajudá-lo a traçar o caminho para realizar esse objetivo e, um bom professor de inglês para suprir o que ficou faltando e acelerar o seu processo de aprendizagem.

Um forte abraço a todos.

Angela Torii

Saber em que nível de inglês se está, às vezes não é tão fácil...


Quando você se matricula num curso de inglês, geralmente passa por uma aplicação de testes e o próprio aplicador dos testes faz algumas perguntas em inglês. Então de acordo com o seu número de pontos ele diz em que nível você está.

Até aqui parece simples e fácil, mas não é. Por quê?

É elementar! Esses testes costumam dar um valor maior para a compreensão escrita do que para a compreensão oral. A proporção é de 10 para 01. 

Quando o aplicador do teste vê que a pessoa possui um bom vocabulário e gramática, coloca-a para estudar no “nível intermediário”, por exemplo, desconsiderando a pouca compreensão oral e considerando como “nervosismo” o fato dela não responder com muito acerto o que foi perguntado oralmente.

A pessoa então inicia o curso e tem dificuldade em acompanhar aquela turma. Entende muito pouco do que o professor fala e se desmotiva. Por outro lado, se é colocada em uma turma inferior ao seu conhecimento de gramática e vocabulário, sente que está perdendo tempo ali e também fica desmotivada.

Como falei anteriormente no artigo “...as 4 Etapas para aprender inglês”, postado aqui, o processo de aprendizagem de qualquer idioma compreende quatro etapas, concomitantes:

1 – A aquisição de um vocabulário básico: cerca de 3.000 / 3.500 palavras e a ordem que essas palavras são colocadas nas frases/sentenças/orações, que é a gramática;

2 – A compreensão escrita do idioma: leitura e escrita com compreensão do que está escrito e/ou do que se escreve;

3 – A compreensão oral do idioma: o que é falado pelo nativo do idioma ou não, na velocidade que o idioma é falado;

4 – E “Falar” propriamente dito, com fluência, fazendo-se compreender. 

Quando há uma lacuna nesse processo de aprendizagem, fica difícil situar a pessoa em um dos níveis existentes: Básic / Low Intermediate/ Intermediate/ Hight Intermediate or Advanced.

No caso citado acima, por exemplo, onde a pessoa possui um bom vocabulário e conhecimento de gramática, há a necessidade de ajudá-la a vencer essa dificuldade de compreensão oral e de falar, caso contrário ela ficará desmotivada e concluirá que tem dificuldade com a língua, que não consegue entender essa língua, etc., quando na realidade não tem nada de errado com ela, mas com a forma que o ensino está sendo conduzido.

É comum eu ser procurada por pessoas que estão no “Hight Intermediate or Advanced”, e que não conseguem compreender o idioma fora da sala de aula e se sentem inseguras/bloqueadas para falar. Como no exemplo acima, elas tem um bom conhecimento de vocabulário e gramática, mas faltou ser trabalhado o “aural and oral comprehension”, ou seja, a compreensão auditiva e oral. E é justamente isso o que eu faço com elas.

Então eu pergunto: em que Nível enquadrá-las em um curso regular?

Fica a pergunta no ar, para reflexão...

Um forte abraço a todos e até a próxima!

Angela Torii

Como vimos no artigo, “Você conhece as 4 Etapas para aprender inglês?”

o processo de aprendizagem de qualquer idioma compreende quatro etapas, concomitantes, que são: 

 

1 – A aquisição de um vocabulário básico. Cerca de 3.000 / 3.500 palavras e a ordem que essas palavras são colocadas nas frases/sentenças/orações, que é a gramática; 

2 – A compreensão escrita do idioma: leitura e escrita com compreensão do que está escrito e/ou do que se escreve;

3 – A compreensão oral do idioma: o que é falado pelo nativo do idioma ou não, na velocidade que o idioma é falado; 

4 – Falar apropriadamente, com fluência; fazendo-se compreender.

 

Portanto, para falar um outro idioma é necessário a aquisição desses quatro “skills/habilidades” .

 

Ouço pessoas dizendo que estudam há muito tempo e não conseguem entender ou se fazer entender em inglês. Na realidade eles tem o domínio das habilidades de leitura [English Reading] e escrita [English Writing], visto que tem um conteúdo de 3.000 à 5.000 palavras nesse idioma.

 

sso é uma grande conquista e é muito importante valorizar o esforço despendido em sua aquisição!

 

No entanto, a grande maioria das pessoas desvaloriza esse grande feito e ficam desmotivadas, achando que os outros conseguem e elas não, mas não é verdade.

 

O que falta é desenvolver as outras duas habilidades:

  • a compreensão/entendimento oral [English Aural Comprehension] e,

  • a fala propriamente dita [English Speaking].

 

Como conseguir isso? Não existe mágica mas não é tão difícil assim!

 

Da mesma forma que o nosso cérebro levou dois anos, quando éramos criança, para armazenar e processar as informações relativas a compreensão e fala do nosso idioma materno, temos que todos os dias ouvir muito conteúdo em inglês, para que ele consiga perceber e processar o que ouve para facilitar o nosso entendimento, nesse ou em outro idioma que queiramos aprender.

 

O fato de fazer um curso de inglês e só estudar para as provas, facilita o aprendizado das etapas 1 e 2 mas não assegura a aquisição das etapas 3 e 4, que requerem um contato diário com o idioma e treino, mesmo que seja cantando a música enquanto se ouve ou, falando alto em inglês, o que se está pensando, no caminho para o trabalho/escola e vice-versa.

 

Quando você falar vai perceber que poderia ter falado de outra forma mais “correta” e, é essa percepção que vai ajudá-lo a se auto-corrigir.

Caso não faça isso sozinho, quando for conversar com alguém, vai cometer esses “mistakes/enganos” e achar que “não consegue falar em inglês”. Para tudo é necessário prática/treino e, aprender outro idioma não foge a essa regra.

 

É trabalhoso? Dependo do enfoque que você dá.

 

Você pode dizer:

__Legal! Vou fazer uma seleção das músicas que gosto em inglês, gravar, ouvir e cantar diariamente. Vou entrar num site de letras de músicas em inglês [lyrics], com tradução, e estudar cada música para saber o que estou cantando e com isso aumentar o meu vocabulário.

 

Ou pode dizer:

__ Não tenho tempo para isso.

 

Existem outras formas?

Sim, mas tudo é uma questão de escolha... de foco... de ação!!! Se, comunicar-se em inglês para você é importante, saia da vítima, pare de dizer que não consegue: arregace as mangas, ponha as mãos na massa e comece.

 

Todos que tem fluência nesse ou em outro idioma, além da língua materna, um dia tiverem que investir seu tempo para que isso acontecesse.

 

Não consegue fazer sozinho, peça ajuda de um bom profissional.

 

Não adie mais pois, adiar só consome energia, ao recriminar-se.

 

Lembre-se que todos tem essa capacidade e possibilidade. Você não é diferente de ninguém, só tem que querer e agir para chegar lá.

 

Um forte abraço,

 

Angela Torii 

 

“Aprimorando as 4 Etapas para aprender inglês!”

Angela Torii

 

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